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Antidepressivo e massa muscular

ANTIDEPRESSIVO

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MASSA MUSCULAR

   Antidepressivo é uma substância usada no tratamento de sintomas depressivos que atuam no cérebro corrigindo a transmissão neuro-química do sistema nervoso, regulando principalmente o estado do humor (nível da vitalidade, energia, interesse, emoções e a variação entre alegria e tristeza).

   Eles funcionam aumentando as concentrações de:

 

  *Dopamina - mediador químico indispensável para a atividade normal do cérebro - sua ausência provoca a doença de Parkinson

   *Noradrenalina - influencia o humor, ansiedade, sono e alimentação junto com a Serotonina, Dopamina e Adrenalina

   *Serotonina - fundamental para a percepção e avaliação do meio e para a capacidade de resposta aos estímulos ambientais.

   

Entre os efeitos colaterais podem ocorrer: alteração do sono e apetite, alterações gastrintestinais, diarréia ou obstipação intestinal, retenção urinária, alergias de pele, sudorese, diminuição da libido, aumento ou diminuição de peso, náusea, tontura, tremores, fadiga e ainda podem causar redução da concentração de glicose.
 

Diferente do anticoncepcional, o antidepressivo não altera diretamente os níveis hormonais relacionados ao ganho de massa, apesar de diminuir a liberação de estimulantes da produção de alguns hormônios na hipófise que levam a diminuição da libido e consequentemente da atividade sexual.
 

Vemos então que ele não interfere diretamente na manutenção ou ganho de massa magra, mas com tantos efeitos colaterais da para seguir um programa contínuo de treino e dieta para manutenção ou ganho de massa?! Não é impossível, principalmente quando o tratamento com antidepressivo é feito junto com uma terapia psicológica.
 

Então se você faz uso de antidepressivo (de forma correta claro, pois sabemos que o "modismo da depressão" hoje em dia banalizou o uso do mesmo, mas existem pessoas que convivem normalmente com eles ), não se desespere, mantenha o tratamento, se cuide, se programe e vá além .

Referência:

Moreno DH, Moreno RA. Depressões resistentes a Tratamento: proposta de abordagem. J Bras Psiquiatria 1993

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